Em São Paulo surge agora uma lei que autoriza a que sejam modificados os nomes de alguns logradouros públicos que são homenagem a pessoas que participaram da ditadura. E assim temos que lugares como "Avenida Sérgio Fleury" ou "Praça Emilio Garrastazu Medici" tenham esses nomes modificados, já que são homenagem a torturadores e ditadores. E até aí eu concordo e acho muito justo que tais homenagens indevidas sejam removidas e considerei louvável a iniciativa, mas então algo me ocorreu e pensei : "Aí tem coisa". E tinha mesmo ! Vejam que primor : a idéia consiste em retirar os nomes dos membros da ditadura e substituir por nomes de membros da "resistência contra o Regime", e nessa brincadeira poderemos ver cair o nome da "Avenida Sérgio Fleury" e no lugar surgir o nome "Avenida Lamarca" e "Praça Carlos Marighella". Eu sabia que tinha caroço nesse angú, esse pessoal não iria se limitar a apenas tirar os nomes dos membros da ditadura, tinham que tentar alguma jogada de auto-promoção e colocar lá os nomes de outros igualmente pulhas.
Ora, o Lamarca nada mais foi que um traidor, desertor, assaltante de banco e assassino, que matou, ele mesmo, militares do Exército, o mesmo Exército do qual ele fazia parte. Pois alguém pretenderá homenagear esse canalha, dando seu nome a algum logradouro público, porque a família já recebeu indenização por sua morte e ele foi reintegrado ao EB e promovido post-mortem. Então, agora virar nome de alguma via pública é, na cabeça desses cretinos, algo muito justo.
Claro que por trás disso deve ter tido influência da dita "Comissão da Verdade" , a quem chamo de Comissão da Verdade Parcial, já que ela se recusa a investigar crimes cometidos por terroristas e quer apenas investigar os crimes da ditadura.
Hoje em dia a imagem que se vende aos ingênuos é que aquele pessoal que foi preso e torturado teve esse tratamento unicamente porque lutavam por democracia, pela liberdade e contra a opressão do regime militar, mas a bem da verdade (a mesma verdade que eles não deixam que apareça) é que aquele pessoal não lutava por liberdade nem democracia, muito antes pelo contrário : lutavam é pela instalação de uma ditadura no Brasil, mas uma ditadura comunista aos moldes de Cuba, e por isso é que à época o Che Guevera peregrinava pelo continente incentivando revoluções como a cubana e esteve no Brasil onde o então presidente Jânio Quadros, de triste memória, até o condecorou com a Ordem do Cruzeiro do Sul, e até hoje não se sabe a troco de que. Quando os terroristas daqui pegaram em armas e foram para o Araguaia era para fazer uma espécie de revival da Serra Maestra, um ponto de resistencia, que na verdade era o refugio dos que queriam estuprar a liberdade desse país e impor aqui uma ditadura comunista. E obviamente que cada canalha desses que queria essa ditadura vermelha no Brasil se engajou nisso porque visava um tipo de cargo no novo regime, e era só ver os escritos de alguns deles para ver que ambicionavam um cargo de Comissário do Partido, algo como que um tipo de alcaide, um chefe regional, como havia na ditadura soviética, onde a população local tinha muito medo, não do ditador, mas sim do Comissário.
E aí vemos esses criminosos sendo homenageados por outros criminosos que agora ocupam altos cargos. E tudo o que eu escrevi aqui, desconfie e vá conferir pra ver se é verdade : o que aquele pessoal queria é implantar a sua própria ditadura, mas os militares se adiantaram e abortaram esses planos dos comunistas. E são apresentados como heróis da luta pela democracia ! E alguém poderá dizer : "mas a ditadura torturou até mesmo alguns padres !" Mas vamos ver quem eram esses padres para sabermos se eles ficavam em suas paróquias celebrando missas ou se estavam engajados na implantação do comunismo e na luta de classes. Assim como o governo federal não celebrava missas no Palácio do Planalto, também os padres deveriam se abster de fazer política usando suas igrejas. E além de tudo eram padres idiotas, que mal sabiam que se o regime comunista fosse instalado aqui uma das primeiras medidas seria a de banir as religiões e mandar esses padres para o paredão. Bastava verem o que Stalin fez com o clero, o que Mao Tse Tung fez com os monges e quantos padres foram fuzilados por ordem de Fidel Castro. E deixo claro que não defendo a prática de tortura, mas se o sujeito chegou a esse extremo de ter sido torturado alguma coisa ele tramava, embora hoje ele ou seus parentes venham dizer que ele era uma flor de pessoa e tudo o que aconteceu foi uma atrocidade não merecida. Ser preso pela ditadura era uma coisa, mas ser torturado era algo que só era feito quando a pessoa tinha fortes inícios de envolvimento com luta armada e coisas desse jaez. É mentira a história que alguns contam pra ganhar indenizações, de que qualquer um que fosse preso pela ditadura era barbaramente torturado. A ditadura nem tinha estrutura pra isso tudo.
De todo modo, mudar o nome dos logradouros, substituindo os nomes de membros da ditadura pelos nomes de comunistas é apenas mudar o nome do canalha em questão, e em ambos os casos a homenagem é ilegítima, só que na política brasileira não tem um macho pra dar um soco na mesa e impedir barbaridades como essa.
Pra encerrar, eu pago pra ver se os comunistóides de hoje, desses que em pleno século 21 não tem vergonha na cara de defender uma coisa espúria como o comunismo, se eles vão ter peito de tentar mudar o nome de logradouros que homenageiam Getúlio Vargas. Vamos lembrar que ele também foi um ditador, e dos bem violentos e que entre seus atos estava o de mandar prender o Luis Carlos Prestes, comunista de carteirinha enviado pra cá diretamente de Moscou, e que junto com essa prisão entregou aos nazistas a Camarada Comissária Olga Benário, amante de Prestes. Vamos ver se eles tem peito de tentar mudar o nome das avenidas Getúlio Vargas e outros quetais espalhados por aí. Tenho a impressão que com o Getúlio eles não vão se atrever a tentar mudar os nomes. Covardia é uma das marcas registradas desse pessoal.
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