quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A infame diplomacia brasileira

               As Nações Unidas apresentaram Resolução contra a Rússia não apenas pela anexação da Criméia mas pela evidente intenção de anexar toda a Ucrânia ao bloco da federação russa.  Obviamente trata-se de um expansionismo que em tudo lembra as idéias de Hitler de ir anexando os vizinhos enquanto a então Liga das Nações ficava assistindo a tudo sem se manifestar. Agora Putin faz o mesmo que Hitler e na intenção de reviver o Império Soviético resolve começar a reanexar aqueles países que já fizeram parte da URSS. Flagrante violação da Carta Geral da ONU que proíbe tais atos como anexações forçadas e guerras de conquista.
             Ocorre que, de novo, a diplomacia brasileira, tomada de seu notório bundamolismo, resolveu se abster e não assinou a Resolução contra a Rússia. Teria sido menos grave se tivesse assinado a favor porque abstenção, nesse caso, significa a covardia de, ao mesmos tempo em que você tem simpatia por aquele agressor, você teme se desentender com os que estão contra ele, e assim fica em cima do muro. Ato de covardes, como covardes são  todos os comunistas e adeptos ideológicos deles. Obviamente que o governo brasileiro tem grande simpatia pela Rússia por razões auto-explicativas, mas foi covarde o bastante pra não se posicionar oficialmente a favor nem contra. Na ONU se sabe que para qualquer Resolução que vise as violações cometidas pela Rússia, China, Cuba, Coréia do Norte e Venezuela o Brasil vai se posicionar a favor do agressor ou então vai se abster, mas nunca vai se posicionar contra, dada a afinidade que ele tem com ditaduras e em só ter amizade com países marginais e bandidos.

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