Existe uma corrente que diz que desde algum tempo até esta parte os nossos governantes devem estar usando alucinógenos antes de seus discursos, e a cada dia essa tese parece mais acertada. No topo da lista de discursos psicodélicos está ela, sempre ela, a Dilma, que agora fez discurso "saudando a mandioca", enaltecendo as bolas feitas de folhas de bananeira e aludindo a uma figura desconhecida da Antropologia : a mulher sapiens !
Quem achava que aquele discurso do Dia das Crianças que se tornou o Dia do Pai, da Mãe e do Cachorro era o ápice da sandice verborrágica da presidente foi agora surpreendido com uma pérola, a meu ver, insuperável. Esse governo esdrúxulo joga tanto dinheiro fora com besteiras e absurdos mas não investe na contratação de bons redatores que escrevam discursos coerentes e o resultado é esse : deixam a criatura improvisar e saem pérolas como essa da "mulher sapiens".
Óbvio que alguém que fala uma coisa dessas é um apedeuta, o que indica que ela nesse sentido foi feita à imagem e semelhança do seu criador, o Brahma. E ainda nos vem aquele outro apedeuta, que é o Jô Soares que naquela sua patética propaganda política travestida de entrevista disse que a Dilma era uma leitora voraz ! Essa mulher não lê nem bula de remédio. Segundo ela, não lia nem os relatórios que recebia quando presidente do conselho de administração da Petrobras e por isso teria cometido "enganos" como a compra da refinaria de Pasadena que deu um prejuízo de 1,2 bilhão de dólares. E é "leitora voraz" !
Essa mulher só fala besteiras. Seus discursos são libelos à ignorância, em todo o seu esplendor e glória, o que deve deixar o Lula muito orgulhoso. Mas creio que com isso de "mulher sapiens" ela chegou ao "pré-sal" da indigência intelectual, e pior ainda é pensar que essa "mulher sapiens" governa esse país, o que por si só já é a explicação para tudo o que está acontecendo.
Discurso de exaltação à mandioca, às bolas e à mulher sapiens ! Nunca antes na história desse país um presidente disse tantas sandices em tão pouco tempo. E agora, graças à Dilma, a mandioca entrou nos anais da nossa História.
Daniel de Ávila
e s c r i t o r
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