Acho que estou com "banzo", uma saudade melancólica do STF. É que nos tempos do ódio, o STF era protagonista em todas as mídias, só dava ele, a todo instante dando palpites, barrando decretos , dando prazos para o governo Bolsonaro se explicar e interferindo em todos os atos do governo, todos os dias. Aí acabou o ódio, começou o tempo do amor e de repente o STF sumiu : 3 meses de desgoverno petista e não se ouve mais falar em STF, Alexandre, nada. E estou com saudade daquele festival diário de desmandos e interferências do Judiciário em cima do Executivo ! Cadê aquilo tudo ?
Podem ter tirado férias (3 meses ?), podem estar fazendo um retiro espiritual para se recuperar depois de tanta luta contra o gabinete do ódio, enfim, podem estar em qualquer lugar, menos onde deveriam, que é estar atentos aos atos ilegais e criminosos do regime lulista, e estranhamente o STF que gostava tanto de interferir, sequer faz comentários sobre os abusos, autoritarismos e ilegalidades que a todo instante vão aparecendo.
Até teve quem suspeitasse que o STF estava perseguindo o governo anterior e agora favorecendo o atual, mas isso seria uma calúnia, já que o STF é o guardião da Constituição e da ordem democrática e, portanto, jamais faria tal aberração anti-democrática.
O fato é que eu já havia me acostumado com aquele pessoal tão simpático que dominava as mídias com seu protagonismo. De tão acostumados que estávamos, nós não sabíamos os nomes dos jogadores da Seleção Brasileira mas sabíamos de cor toda a composição do STF, e os identificávamos por apelidos carinhosos. Que saudades do Sapão, do Tio Chico, do Carmen Miranda, do Boca de Veludo, do Luiz "Fuck", da Carmen Lúcifer...saudades.
Como eu adorava encontrar esses ministros o dia todo e em todas as mídias dando palpites e torpedeando qualquer ato do presidente Bolsonaro...mas agora, no regime lulista, subitamente é só silencio e desolação e não se ouve mais falar em STF nem em seus ministros. Coisa estranha, pensei que eles tinham adquirido um gosto especial por interferências no Executivo, mas parece que isso depende de quem estiver no comando do Executivo. Parece que a partir do dia da Possessão do Molusco o amor venceu o ódio e então voltou a harmonia entre os Poderes". Que país maravilhoso !
E caso algum leitor seja esquerdista e por isso tenha um raciocínio lento (quando há raciocínio), estou sendo totalmente sarcástico do início ao fim. E se não sabe o que é sarcasmo, vá procurar no Google ou pergunte ao Molusco, que esse é mestre nessa arte.
Daniel de Ávila
- escritor -
5 comentários:
O parágrafo final é justificável já que esquerdistas estão mesmo por aí. Deliciosamente sarcástico!! Decerto que nosso saudoso prof. Olavo apreciaria.
Certamente desde o Dia de sua Possessão o Sr Molusco 🦑 entrou em harmonia com suas Excelências, praticando a Oração de São Francisco tão comum entre os nossos políticos, mas que não devia fazer parte do vocabulário dos nossos IluSinistros, os ungidos da capa preta.
Acho que a pergunta é justamente essa mesmo: por onde andam os gladiadores do amor? Já estou até esquecendo dos apelidos carinhosos. Essa postura, ou melhor, a total ausência dela, é prova do empenho que fizeram para atormentar o governo anterior. Na época trabalhavam inconstitucionalmente, interferiam sem qualquer pudor nos demais poderes e procuravam pelo em ovo (e achavam, já que o ovo é eufemismo para pretexto). São uma vergonha. Continuam sendo uma vergonha e nada indica que deixarão de ser uma vergonha para nós brasileiros.
O senhor poderia fazer uma reflexão sobre a sua Ordem e as demais que atuam na América Latina? A autocrítica não existe? É válida apenas para os outros?
Além disso, parece que o senhor gosta de zombar da aparência das pessoas. Já se olhou no espelho? Pois não aparenta ter toda essa autoridade estética que acredita possuir.
É interessante como algumas pessoas gostam de se manter no anonimato para darem suas opiniões mais polêmicas... Algumas tem tanta vontade de ofender que encontram nessa muleta a oportunidade perfeita para mostrarem suas garras. O anônimo defensor das "aparências" do STF deveria entender que o que foi citado é consenso nacional e não invenções do autor do texto. Em segundo lugar há que se avaliar o quanto esses canalhas fizeram de mal para todos nós (até mesmo àqueles que hoje não conseguem enxergar), de modo que referências pejorativas é o MÍNIMO de direito que nos restou nesse país desolado.
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