quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Cumplicidade

        Uma vez Einstein disse que só existiam duas coisas infinitas, que eram o Universo e a estupidez humana, mas que sobre o Universo ele tinha algumas dúvidas. E ele estava certo, e nós temos uma prova disso no nosso atual momento político.
         Temos dois candidatos à presidência da república, sendo que um busca a reeleição e é daquele partido que está no poder nos últimos 12 anos. É inacreditável o tamanho do mal que essas pessoas fizeram a esse país, e de muita coisa ainda nem ficamos sabendo, e eles pretendem permanecer outro tanto.  Nesse afã, aparelharam o Estado brasileiro de todas as maneiras que era possível fazê-lo, e seguiram  ipsis literis  o que se previa tanto na agenda gramsciana como nas atas do Foro de São Paulo.  O game over é instaurar um regime comunista no Brasil, e todo o encaminhamento para isto está sendo feito, em cada nova lei que cerceia a liberdade, em cada decreto que solapa ainda mais o papel das instituições, enfim, vão colocando sempre mais um tijolinho nesse muro, e esse muro, quando pronto estiver, vai ser o  "paredón"  onde a democracia será finalmente fuzilada.
          Se este fosse um povo com um mínimo de consciência e vergonha na cara, essas pessoas não teriam ido sequer ao segundo turno. Tínhamos nas mãos a chance de nos livrar de vez da decadência instituída que essas pessoas criaram, mas aí veio a cumplicidade criminosa de uma parcela expressiva da população.  E deixaram que a representante dessa falta de vergonha permanecesse no páreo e continuasse com chances de obter sua reeleição.
          Agora temos nova chance, vamos votar no segundo turno.  O que precisaria acontecer é que o outro candidato vencesse com uma margem expressiva sobre a candidata dessa "dinastia do mal", para que isso servisse como um recado não só a eles mas a todos os outros como eles que venham a pretender colocar grilhões no povo brasileiro. Mas infelizmente pode ser que essa vitória do outro candidato seja por uma margem apertada, o que mostrará que uma parcela grande da população é cúmplice desse projeto de poder e aceitou conscientemente deixar que psicopatas nos tornem servos de uma ditadura comunista.  Essas pessoas que compactuam com isso são tão criminosas quanto os psicopatas a quem elas apoiam.  Muitas dessas pessoas venderam seu voto por um prato de comida, mas outros tantos o fizeram por identificação ideológica, ou seja, concordam que o comunismo seria o melhor caminho para este país. Gente de uma ignorância absurda, de uma indigência mental avassaladora, em que pese a quantidade de títulos e diplomas que ostentem. Dentre esses, aqueles que forem pessoas públicas devem ser ignorados por nós depois das eleições, devemos baní-los das nossas preferências, pois que não podemos esquecer de que eles aceitaram trabalhar para aqueles que pretendiam nos escravizar. Se bem que boa parte deles se compõe de artistas decadentes, cantores medíocres e atores canastrões que só estão em voga porque dependem da Lei Rouanet e que não fazem mais teatro, filmes ou novelas pois só fazem comerciais de órgãos públicos devido à falta de talento,  e pseudo intelectuais cujas besteiras e descabimentos só encontram repercussão positiva dentro dos círculos de esquerdopatas.  Depois que os psicopatas forem exorcizados do poder, vamos tratar de jogar no esquecimento também os seus colaboracionistas.

                                Daniel  de  Ávila

                                    e s c r i t o r
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